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  • Foto do escritorRodrigo Andrade

Pintura, tatuagem e hipnose: a arte que alia ao subconsciente

Atualizado: 4 de jul. de 2022






Henri Carlos Ribeiro, ou Rico Ribeiro, como é conhecido, não imaginaria que há três anos, mudaria a vida dele completamente. Ex-policial, Rico desde pequeno gostava da arte em pinturas e decidiu se tornar artista plástico.


“Como pintor comecei aos 33 anos, ganhei vários prêmios em salões de arte, mandei quadros para países como Estados Unidos e Bolívia. Também escrevi um livro, chamado ‘Segredo das cores’, e lancei dvds sobre o tema. Entre 2009 e 2015 dei aula de pintura na internet, sendo um dos pioneiros na modalidade de ensino a distância sobre pintura”, fala.


Aposentado da polícia e apaixonado pelas artes, Rico começou a empreitada em tatuagens, em 2016, aliando os conhecimentos em pintura para marcar a pele de novos clientes.


“Comecei a tatuar há três anos e vi que outros tatuadores utilizavam o método de hipnose como anestesia, e acabei me interessando também”, revela.

Rico fez curso de hipnose e três meses depois já estava dando aula sobre o assunto, além de explorar ainda mais o conhecimento sobre hipnoterapia.



Alunos do curso de hipnose oferecido por Rico


“Aprendi hipnoterapia, me tornei hipnoterapeuta, dei palestras sobre transformação pessoal, sobre o poder da nossa mente. Ainda desenvolvi uma técnica própria, onde guio as pessoas à projeção astral e comecei a usar isso terapeuticamente”, diz.


Ele ainda conta que, resumidamente, a hipnose acontece com frequência e com todas as pessoas, assim que focamos em algo por algum tempo e perdemos o foco de tudo ao nosso redor, para dar atenção àquela única coisa pela qual estamos interessados.



“Tudo que se mantem um foco em algo e ficamos concentrados e desfocamos ao redor, estamos em um estado leve de hipnose. É ciência, algo que todos nós temos capacidade de fazer parte, ou seja, entrar em transe. O hipnotista aprende como guiar as pessoas nesse transe, e oferece sugestões como entretenimento ou terapias”, afirma.


“Existe a hipnose de entretenimento, onde o hipnoterapeuta dá sugestões de brincadeiras, criar outras realidades, falar que a pessoa está invisível, fazer a pessoa enxergar celebridades, centenas de ideias que podemos usar como brincadeiras, onde as pessoas hipnotizadas acreditam naquilo que você sugere”




“Também existe a hipnoterapia, a regressão, onde a gente analisa o subconsciente de cada um, vemos os traumas para ver como podemos tratá-los”, conta.


A relação de hipnose e tatuagens não é das mais comuns, mas Rico contou para a reportagem do Abelha Expressa que os clientes dele apenas optam pela hipnose pela curiosidade ou então por medo de realizar alguma tatuagem.


Rico conta que quando começou a fazer tatuagens pensou em desistir, mas que apesar das dificuldades seguiu em frente. Com agenda reduzida, ele tem trabalhado com uma média de pelo menos 30 clientes por mês, e a meta agora, é aprimorar ainda mais as técnicas terapêuticas.


“Pretendo desenvolver e aprimorar a técnica de terapia, montar um grupo de ajuda às pessoas, trabalhando nesse campo com a terapia, além de oferecer palestras”, conclui.



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